Cardiomiopatia hipertrófica
O que é a Cardiomiopatia Hipertrófica?
É a doença cardíaca de origem genética mais comum e consiste na hipertrofia do ventrículo esquerdo desde que não existam outras condições ou doenças que possam explicar a hipertrofia. A doença é caracterizada pelo desenvolvimento excessivo do músculo do coração que fica mais espesso.
A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética autossômica dominante, quer dizer que com apenas um dos pais tendo o gene a pessoa pode ter a doença e ela é relativamente frequente, podendo atingir cerca de 0,2% da população.
É importante destacar que a hipertrofia do coração pode ser um processo causado por estímulos externos. Por exemplo, a hipertrofia pode ocorrer em pessoas com hipertensão não controlada. O coração responde ao estímulo da pressão alta aumentando de tamanho.
Na cardiomiopatia hipertrófica, porém, a hipertrofia do coração ocorre sem qualquer condição que desencadeie seu aumento. Algumas vezes a hipertrofia pode ser tão grande que provoca uma obstrução à saída do sangue do coração. Em geral essa obstrução é que determina os sintomas que podem ser mais ou menos intensos.
A Cardiomiopatia Hipertrófica é a principal causa de morte súbita entre atletas jovens e isso ocorre pelo desencadeamento de arritmias cardíacas muito graves que levam o coração a parar. O risco de Morte Súbita existe em todas as variantes da doença e, por isso, o esporte competitivo é contraindicado.
O diagnóstico é normalmente iniciado com um ELETROCARDIOGRAMA que pode mostrar sinais da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo. Exames como o ECOCARDIOGRAMA e aRESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA são os exames que definem o diagnóstico.
O tratamento pode variar de tratamento clínico com medicamentos até cirurgia e implante de um dispositivo chamado CDI (cardiodesfibrilador implantável) que corrige as arritmias quando necessário.
Por isso é tão importante realizar uma avaliação com cardiologista antes de iniciar uma atividade física .